Articulação Nacional, e ai??

Este email é uma tentativa de analise da situação da executiva, compreendendo que nossa organização esta muito aquém do que seria ideal.
Primeiro, vamos a questão da comunicação, nossa comunicação interna é péssima não sabemos de nada do que se acontece nas escolas, os encontros regionais estarão acontecendo e nós não temos a mínima noção de como eles estão caminhando, se temos, isso não é repassado, não nos propomos em nenhum momento a ajudar na organização dos encontros, digo isso como executiva, individualmente temos, não lembro de nenhum momento em que tenhamos discutido o EREB-CO, SE ou o NE enquanto coletivo nacional. Nós não paramos pra discutir qual a conjuntura que temos e como vamos intervir nela, nosso site encontra-se praticamente do mesmo jeito de quando a UEL nos passou, faltam textos de apresentações, falta divulgação e ainda tem o fórum que não funciona porque basicamente não o utilizamos. Nos restringimos a conversar apenas nas reuniões virtuais, não há conversar nos bastidores, não criamos o costume de nos comunicarmos por email pessoais mesmo, informando como anda a situação, o q ta difícil de fazer se é preciso alguma ajuda. Ficamos de construir o jornal para AN e até agora se quer discutimos qualquer coisa dele, ao que me parece ainda não compreendemos a função que temos para construção da entidade.
Ainda não conseguimos colocar as passadas de fato em funcionamento, as únicas que aconteceram foram mais em virtude do EREB-NE do que propriamente de política da executiva, não desmerecendo, é claro, a proposta e sua necessidade mais compreendendo que ela foi realizada muito mais por uma deficiência nossa do que como uma política de passadas que tínhamos pensado, para além disso, ainda não conseguimos fazer o que seria um “caderno de metodologia” das passadas pra que servisse de base para suas realizações. Não fechamos ainda o calendário de passadas, neste caso ainda dependemos de outras escolas, mais mesmo assim não a cobramos, não temos uma estimativa de quanto gastaríamos com as passadas com a quantidade de escolas que foi sugerido as passadas. De fato ainda não começamos o processo de aproximação da entidade com os estudantes.
Além disso, e o processo de aproximação com os movimentos sociais? Não começamos nenhuma aproximação com outras entidades, o nacional vai ser em época parecida, dos nacionais da FEAB, ABEF e EXENEF, todos com atos na grade, existe a possibilidade de podermos definir uma coisa em conjunto, mais pra isso temos q nos aproximar das outras executivas ou ficaremos sempre isolados?. A quantas andas o processo de aproximação com os movimentos sociais?, estávamos numa empolgação pra construção de um seminário ou pelo menos uma proposta de seminário, e isso morreu, esse é um ponto importante pra que saiamos do mundo de fantasia que é a Universidade, e até agora ainda não avançamos em nada nesse sentido...
E as AR’s? Ai alguns podem parar para se perguntar o que tem haver as AR’s aqui? Quando AN foi criada as AR’s foram pensadas como co-gestoras( e isso não significa um papel secundário) e não meras observadoras como vêem se comportando até agora. Compreendo que as questões regionais já são um trabalho significativo, mas o papel de acompanhamento, cobrança são essenciais para o bom andamento das tarefas... E isso vale para todos e todas que acompanham e participam da construção da entidade, quando percebem que - o que parece ser o caso - a executiva não vem nem de longe cumprindo com sua tarefa e tornando-se meramente uma estrutura burocrática, o que ela vem se configurando atualmente.
Precisamos tomar consciência que a entidade e a executiva não se transformarão em ENEBio sozinhas, o processo de identidade dos estudantes para com ela só vai ser possível quando de fato nos comprometermos à construção da Executiva e da Entidade.